Para os
organizadores da rede, o tipo de relacionamento entre turismo e comunidade
rendeu bons frutos
Para os viajantes que não gostam de luxo, a
prioridade do próximo destino é aquele que respeite a natureza e a cultura
local. Dessa forma, encontrar uma praia com cenário paradisíaco e apenas uma
colônia de pescadores se tornou quase um tesouro perdido a ser caçado. É com a
proposta de um turismo comunitário, que resgate a originalidade do lugar, que a Rede Tucum foi criada.
“A construção da proposta de turismo
comunitário no Ceará foi iniciada com o processo de movimentação social para a
garantia dos diretos da sociedade civil de acessar informações das políticas
públicas de turismo a serem implementadas no estado, e para a defesa dos
direitos das populações tradicionais ameaçadas de expulsão dos seus
territórios, com a ocupação do litoral por grupos econômicos, do setor
turístico e imobiliário”, explica Rosa Martins, coordenadora de Relações
Institucionais do Instituto Terramar,
ONG que apoia o projeto.
A primeira experiência surgiu ainda em 1998,
mas somente 10 anos depois a rede estruturou-se e oficializou-se. No início,
Tucum contava com 12 organizações comunitárias e três entidades de assessoria.
Hoje, o cenário mudou bastante, já que existem 15 grupos de turismo com mais
organização para cumprir o objetivo.
Eles estão localizados em: Assentamento Coqueirinho (Fortim),
Assentamento Maceió (Itapipoca), Batoque
(Aquiraz), Caetanos de Cima (Amontada), Centro de Formação, Capacitação e
Pesquisa Frei Humberto do MST (Fortaleza), Conjunto Palmeiras (Fortaleza),
Curral Velho (Acaraú), Flecheiras (Traíri), Jenipapo-Kanindé (Aquiraz), Ponta Grossa (Icapuí), Pousada Tremembé (Icapuí), Prainha do Canto Verde (Beberibe),Tatajuba
(Camocim) e Vila da Volta (Aracati).
As entidades de apoio e assessoria são representadas por Adelco, Caiçara e
Instituto Terramar.
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