Pelo menos foi a
divulgação feita pelo Jornal Folha de Aracati por volta das vinte horas desta
segunda feira dia 22 de dezembro. Mas, como podemos afirmar que “O caso Lucas
chega ao fim” conforme divulgado pelo jornal? Apenas em razão do exame de DNA
do garoto conferir com o DNA da mãe? O fim das buscas pelo garoto José Lucas de
três anos que desapareceu da casa da avó no Córrego da Priscila desde o dia
seis de julho pode sim ser dado cientificamente como morto, mas a diarista e
dona de casa Regineide Araújo Pereira, e seu marido Célio Queiroz (pedreiro),
pais do Lucas que estão psicologicamente e fisicamente transtornados desde o
desaparecimento do filho não aceitarão essa informação como fim do caso.
A cidade de Aracati
ficou perplexa tanto pela crueldade do assassinato de uma inocente criança
quanto pela ausência de informações sobre as investigações após
incansável procura pelas redondezas. Procura essa que envolveu soldados do Tiro
de Guerra 10-014, Guarda Municipal, Resgate com todo um contingente de
socorristas, Corpo de Bombeiros, população de todas as localidades vizinhas a
Comunidade de Córrego da Priscila, até helicóptero da CIOPAER e cães
farejadores da Policia Militar estiveram envolvidos naquele misterioso domingo
dia 06 de julho e pleno período da Copa do Mundo realizada aqui no Brasil.
Como a família do Lucas
poderia aceitar o fim das investigações meio a uma ‘enxurrada’ de
questionamentos tipo; Como essa ossada foi aparecer meio ao mato aberto? Quem
levou até lá? O crânio foi visto cerca de dois meses e estava distante do resto
da ossada? Se o garoto foi morto no local e não estava enterrado porque ninguém
tinha visto o corpo antes em processo avançado de decomposição? Como
ninguém viu antes se o trecho é caminho diário de caçadores de pássaros e
animais? Alguém levou a ossada até o matagal? E qual seria
o motivo? Esses questionamentos servem para mostrar que, para a policia, a
família e a sociedade aracatiense esse caso apenas está começando.
Outro crime misterioso.
Como um assunto puxa
outro, vale lembrar que “Dona Cleide”, mãe do garoto “Lailton” de 14 anos que,
segundo ela seu garoto sumiu entre as localidades de Alto da Cheia e Córrego
dos Rodrigues, teria sido morto e esquartejado por traficantes, até hoje
reclama que também não há resposta para seu caso e que todos os dias chora por
não ter dado um sepultamento digno ao adolescente.
Fonte: www.aracatiemfoco.com.br
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