Por
Alisson Zedeque, da Redação.
Uma noite para apagar da memória, foi assim que muitos
torcedores do Ceará resumiram a noite do dia 9 de abril de 2014. Após ter
perdido o jogo de ida na Ilha do Retiro por 2 a 0, a equipe do Ceará precisava
reverter a situação desfavorável na Arena Castelão. O alvinegro cearense
precisava vencer o rubro negro pernambucano, no mínimo por dois gols de
diferença para decidir nas cobranças de pênaltis e de três gols para garantir o
título inédito de campeão do nordeste.
O torcedor fez sua parte, lotando o estádio Castelão,
mais de 61 mil torcedores compareceram a este jogo decisivo, no ano em que o
Ceará completa cem anos de existência, mas isso não foi o suficiente. Em campo
os jogadores do alvinegro de Porangabussu, na fizeram sua parte, eles bem que
tentaram, tiveram grandes chances, mesmo com um início de partida meio que
apáticos, deixando a equipe do Sport dominar a partida como se estivesse
jogando em seus próprios domínios. Somente por vota dos 30 minutos da etapa
inicial o Ceará, começou assustar a equipe pernambucana, em uma cobrança de
falta com Ricardinho em que a bola ainda desviou na trave e em outro lance
quando o atacante Magno Alves ficou cara a cara com o goleiro Magrão e chutou
pra fora. Esses lances levantou ainda mais a torcida alvinegra, que empurrou
ainda mais o time, o Ceará cresceu na partida e o gol sairia em uma questão de
tempo.
E foi justamente em uma jogada de contra-ataque pelo lado
direito feita por Sousa que cruzou a bola na área onde Magno Alves só teve o
trabalho de desviar do goleiro do Sport e comemorar o gol alvinegro. Ali
começava a acender uma chama de esperança da torcida presente que empurrava o
time o tempo todo e que fez o estádio tremer com o primeiro gol. Mas as emoções
ficaram reservadas somente para o segundo tempo, o Ceará precisava de mais dois
gols para garantir o título, ou seja, era tudo ou nada, daí mesmo vencendo, o
time cearense teve duas oportunidades de marcar, e como diz o ditado conhecido
por demais no futebol “quem não faz, leva”, acabou que desta feita em uma
bobeira do alvinegro, o meia Ailton carregou a bola até a grande área onde foi
atropelado pelo goleiro Luiz Carlos, sofrendo assim penalidade máxima.
E com um chute forte no meio do gol, Neto Baiano empatou
a partida deixando o castelão ao som dos torcedores do Sport que marcaram
presença e acabaram comemorando no final a conquista de mais um título de
campeão da Copa do Nordeste.
Ao Ceará, resta agora
levantar a cabeça e voltar as atenções para as semi - finais do campeonato
cearense diante do Guarany de Sobral, novamente na Arena Castelão.
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