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Polícia recebeu informação de que buggy levava até oito pessoas e era conduzido
de forma imprudente. Delegada aguarda que donos se apresentem hoje
Daniela morreu sábado em
um acidente de buggy
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O casal dono do buggy envolvido em acidente
no último sábado, 4, no município de Beberibe, a 83 quilômetros de Fortaleza,
no Litoral Leste do Estado, pode ser responsabilidade por morte da jovem
Daniela Luíza Ferreira de Almeida Albano, 19 anos.
A delegada Rosa de Fátima Barbosa de
Oliveira, da Delegacia Municipal de Beberibe, aponta a hipótese de que o homem
e a mulher, donos do buggy envolvido no ocorrido, estariam com o propósito de
se livrar do flagrante,
A delegada espera que o casal se apresente hoje,
no Distrito Policial da cidade. A jovem morava em Chorozinho, a 64 quilômetros
de Fortaleza. “Recebemos a informação de que eles estariam transportando oito
pessoas num buggy. Além disso, dirigindo de maneira imprudente. Vamos averiguar
todas as possibilidades”, informa ela.
“Minha experiência como delegada é de que
eles esperaram o período do flagrante passar e, depois, apresentem-se até com
advogado”, acredita. O casal, de acordo com a delegada, já teria sido
identificado e teria endereço fixo. A Polícia deve apurar, também, de que forma
foi prestado o socorro às vítimas.
“Foi informado que o casal não socorreu às
vítimas. De que eles se apresentaram no Hospital Municipal de Beberibe e não
teria dado informações de outras pessoas envolvidas no acidente”, informa o
inspetor João Sidônio.
Outra possibilidade levantada pela delegada é
de que o carro tenha apresentado algum problema mecânico. “Vamos avaliar as
causas”, pondera.
De acordo com a assessoria de imprensa do
Conselho Municipal de Trânsito de Beberibe (Comutran), caso deve ser apurado
pela pasta a partir desta segunda. O corpo da jovem foi velado ontem. A família
não quis dar entrevista.
Saiba
mais
Dicas de segurança em passeios de buggy
1. Peça a credencial ao motorista e
verifique se ele está cadastrado em associação da cidade em que presta o
serviço.
2. Peça informações em estabelecimentos
comerciais próximos à área do passeio. Pergunte como funciona a legislação da
cidade, se existe treino para os bugueiros.
3. Trafegue sempre sentado no banco
traseiro – e não na lataria do veículo.
4. Desconfie se o bugueiro cobrar um
valor muito abaixo dos outros motorista.
5. Pergunte ao bugueiro, e peça
comprovação, se ele já realizou um curso de direção defensiva e de primeiros
socorros.
6. Antes de contratar os serviços de
passeio de um buggy, verifique se o carro tem a placa vermelha, de veículos
credenciados para o transporte de passageiros.
Fonte: Cotidiano – Jornal O povo (06/ 04/ 15)
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