Disputas
que requerem paciência, tempo e recursos. Rali dos Sertões e o Piocerá estão
entre os mais disputados e dificultosos do País. Destaque também para o
campeonato estadual off road
Piocerá é uma das
competições mais disputadas. Além do grau de disputa, os pilotos atravessam
paisagens dos estados do Ceará e Piauí
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Os campeonatos de rali envolvem as categorias
de velocidade e regularidade. Competições que desafiam não somente o motorista
e navegador, mas também o próprio veículo 4x4. E quem encara a trilha lista os
que mais consomem recursos, tempo e paciência.
O destaque vai para o Rali dos Sertões e o
Rali Piocerá, nas categorias velocidade e regularidade, respectivamente. O do
Sertões é a maior competição do Brasil em velocidade e acontece uma vez por
ano. O Piocerá, contempla as rotas do Piauí ao Ceará. Passa, no Piauí, pelos
município de Pedro II, Teresina e Altos. Já no Ceará atravessa Beberibe,
Quixeramobim e Crateús e Quixadá. Há também a edição do Piocerão (na lista
entra o Maranhão).
“No rali, o que mais instiga é que hoje o
piloto está em uma posição e na próxima etapa tudo pode mudar. Na competição
tudo pode acontecer. Essas reviravoltas deixam tudo mais emocionante,
principalmente nas etapas finais da competição”, destaca o piloto Cláudio
Landim.
No Ceará, o Campeonato Cearense de Rali é o
maior estadual da categoria off road no País. As etapas tiveram início no mês
de maio com previsão de encerramento em dezembro, passando por zonas da Região
Metropolitana (Pacajus, Cascavel, Itaitinga, Cumbuco). O número chega a 80
veículos, dentre eles utilitários esportivos, quadriciclos e UTVs (Utility Task
Vehicle, sigla em inglês), que se tratam de carros pequenos, de dois lugares,
câmbio automatizado e motores entre 900 e mil centímetros cúbicos de
cilindrada. Em suma, é um quadriciclo com bancos, volante e uma “gaiola” de
proteção.
Preparação
Para o piloto Ricardo Monasterio, as
competições de velocidade são as mais dificultosas para a condução. “Temos que
fazer o percurso o mais rápido possível, em alta velocidade, e com baixo tempo”
afirmou. Segundo ele, é preciso uma maior estrutura, como carros preparados,
roupas especiais, luvas, equipe de mecânico no local, e isso torna as
competições mais escassas”, comenta.
O piloto do Comandos Off Road, Wendel de
Almeida Vasconcelos, também destaca os percalços encontrados ao longo das
competições. Segundo Vasconcelos, a navegação complicada e o desconhecimento da
região também são pontos que atrapalham o processo.
Cláudio Landim diz que apesar de a competição
requerer mais recursos, as organizações vistoriam todos os equipamentos do
condutor. Dos faróis ao cinto de segurança, nada escapa. “Durante o percurso
também há vistoria para saber se o piloto está com cinto de segurança e
utilizando outros equipamentos devidos. Caso o piloto não esteja usando o item
na vistoria, acaba sendo desclassificado”, ressalta. (Colaborou Ingrid
Rodrigues, Especial para O POVO)
Fonte: Veículos – Jornal O povo (14/ 04/ 15)
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