Imagem meramente ilustrativa retirada do Google Imagens |
Um levantamento feito por equipes de técnicos
da Cogerh - revela: à jusante do açude Orós, 78,3% dos usuários de água para
diferentes usos - irrigação, dessedentação animal, abastecimento humano e
aquicultura - não têm outorga. Usam a água do rio Jaguaribe irregular e
abundantemente. Dos 559 produtores com outorga, só 77 - a maioria empresas
formais - pagam a conta. A cana de açúcar com 2,3 mil ha irrigados lidera o
consumo de água na região com 21,9%; em seguida, a banana com 2,05 ha irrigados
e 19,2%; o milho com 1,8 mil ha e consumo equivalente a 17,4%; arroz com 1,7
mil ha e consumo de 16,5%; o capim tem 1,1 mil ha e 11,1% do consumo; e melão -
1,3 mil ha e consumo de 0,12% (80% dos produtores de melão usam água de poço)
Hidrômetros
Diante do que acima está
revelado, impõe-se uma imediata providência da Cogerh: a instalação de
hidrômetros em todas as propriedades existes ao longo do Jaguaribe, entre o
açude Orós e a foz do rio nos limites de Aracati
e Fortim.
Fonte: Negócios (Coluna Egídio Serpa) –
Diário do Nordeste (24/ 03/ 15)
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