sexta-feira, 25 de abril de 2014

Seminário promove troca de experiências sobre formas alternativas para solucionar conflitos


O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) promoveu, nesta quinta-feira (24/04), o “VI Seminário Mediação Judicial e suas Perspectivas rumo à Cultura de Paz”. O evento, que ocorreu no auditório da Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec), teve como objetivo disseminar a cultura da mediação no âmbito do Poder judiciário cearense e promover troca de experiências sobre mecanismos de solução de conflitos.


Pela manhã, a supervisora do Nupemec, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, falou sobre a importância do uso dos meios alternativos de solução de conflitos para uma plateia composta por magistrados, servidores e estudantes. Também ressaltou que o seminário visa avaliar o trabalho realizado no ano passado e traçar metas para 2014.


“Há, por exemplo, 25 mil processos só sobre DPVAT [Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre]. Todas essas ações podem ser resolvidas com a conciliação. Já nas Varas de Família, podemos trabalhar mais com mediação”, declarou a magistrada. Em seguida, ela explicou a diferença entre mediação e conciliação. “O mediador apenas coordena a resolução dos conflitos entre as parte, já o conciliador dá um direcionamento, um norte para a questão”.


Os trabalhos de mediação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Fórum Clóvis Beviláqua (Cejusc/FCB) foram tema da palestra da juíza Natália Almino Gondim, que atua como coordenadora. Ela destacou o esforço e dedicação do trabalho voluntário. “No Fórum, as sessões de família têm altos índice de resolução, em torno de 73%. Nas mediações, esse índice é ainda superior”.


PROGRAMAÇÃO


À tarde, instrutores do Nupemec ministraram palestra sobre as capacitações promovidas pelo Judiciário cearense em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em seguida, ocorreu a apresentação da oficina sobre “Divórcio e Paternidade”, com a psicóloga Gleiciane Van Dam.


Houve ainda relatos de experiências na mediação familiar, com o supervisor do Cejusc, Helder Assunção, e a mediadora voluntária Mônica SantAna. A última palestra foi com o juiz federal Dartanhan Rocha, coordenador da Central de Conciliação da Justiça Federal no Ceará, que falou sobre suas experiências.


No encerramento, magistrados e defensores públicos aposentados que atuam como conciliadores receberam certificado de honra ao mérito. Autoridades e servidores envolvidos na realização de atividades de conciliação e mediação também foram agraciados, entre eles, o presidente do TJCE e governador em exercício, desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido; o corregedor-geral da Justiça do Ceará, desembargador Francisco Sales Neto; o diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, juiz Francisco Luciano Lima Rodrigues e as juízas Helga Medved, titular do 22º Juizado Especial Cível e Criminal de Fortaleza (JECC), e Ijosiana Cavalcante Serpa, titular do 24º JECC e coordenadora dos Juizados Especiais.


Ainda estiveram entre os agraciados o juiz aposentado Edmo de Magalhães Carneiro, que atua como conciliador do Cejusc; e a defensora pública Lisiane Granjeiro Gonçalves; estiveram entre os agraciados.



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