Dezenove dos 184
municípios cearenses registraram chuva entre as 7 horas do dia de São José, 19,
e as 7 horas de ontem. A maior precipitação foi registrada em Caucaia, com 19
mm. Em Fortaleza, foram apenas 3 mm. Desde janeiro, o Ceará não atinge as médias
normais de chuvas consideradas normais para o período.
De acordo com a Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), no primeiro mês do ano,
o desvio negativo de precipitações foi de 71,2%, com um acumulado de 28,4 mm.
Em fevereiro, choveu mais (98,3mm), mas ainda 22,7% menos que o normal. Março,
mês que faz parte da primeira metade da estação chuvosa, registrou, em 20 dias,
93,7 mm de chuvas no Ceará.
As cidades cearenses com
maiores registros de chuva este mês foram Ibiapina (268 mm), Pindoretama (272 mm), Barroquinha (253
mm), Itaitinga (249 mm), Cruz (220 mm) e Fortaleza (212 mm).
As perspectivas para o
próximo trimestre (abril, maio e junho), ainda conforme a Funceme, são de
chuvas abaixo da média, novamente. O prognóstico divulgado pelo órgão, no
última terça-feira, 17, dá conta de que há probabilidade de 49% de
precipitações inferiores ao volume registrado historicamente no período. A
média histórica para os próximos meses é de 311,7 mm, sendo 184,3 mm em abril,
89,9 mm em maio e 37,5 mm em junho.
O fenômeno El Niõo, que
dificulta a formação de nuvens de chuva no Norte e no Nordeste do Brasil, e a
condição desfavorável de atuação da Zona de Convergência Intertropical
(principal sistema que provoca chuvas no Ceará), são os fatores que mais
interferem no sistema atmosférico e podem representar pouco volume de
precipitações.
Fonte: Cotidiano – Jornal O povo (21/ 03/ 15)
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