quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

DRF investiga a origem de AR-15

FOTO: FERNANDO RIBEIRO
O delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Romério Moreira de Almeida, investiga a hipótese de o fuzil AR-15, calibre 5.56, utilizado pela quadrilha que roubou o malote da empresa Corpvs, na agência do Banco do Brasil (BB), na manhã de segunda-feira última, Aquiraz, tenha sido alugado.
O arsenal da quadrilha acabou sendo apreendido durante a operação de caça aos criminosos logo após o ataque ao carro-forte em Aquiraz.

O delegado lembrou que uma ação criminosa daquele porte exige armamento pesado e muitos bandidos viraram especialistas em adquirir armas de grosso calibre e alugar a assaltantes de banco e carro-forte.

O preço


"O dono das armas fica sabendo dos detalhes da ação criminosa e alugam as armas. O preço é com base no que em assalto render. Eles cobram um percentual", informou.

Ainda é aguardado o envio da imagens do assalto. A falta de câmeras impossibilita ver como os bandidos que ficaram do lado de fora agiram no momento da troca de tiros. Esse fator, entretanto, não impossibilitou a Polícia de rapidamente identificar os bandidos. Romério Almeida está contato direto com o major Cícero Henrique, titular da Coordenadoria de Integrada de Inteligência (Coin), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), com objetivo de localizar e prender os demais integrantes da quadrilha que ainda estão foragidos, entre eles José Silvino Vieira Sales, apontado com o mentor do assalto, e Antônio Carlos dos Santos, conhecido por ´Tornado´.

No dia do assalto, Silvino Sales foi visto nas imediações da agência do BB por volta de 7h30. Cerca de uma hora e 30 minutos depois, os demais bandidos chegaram e atacaram os seguranças da Corpvs. "O que deu errado no assalto foi o revide dos outros seguranças. Os bandidos não esperavam por isso", comentou o titular da DRF.

O delegado já conversou com a proprietária da casa de veraneio, localizada na Prainha, em Aquiraz. "É uma pessoa idônea e esclareceu tudo", destacou Romério Almeida. A mulher (identidade preservada) confirmou que o contrato de locação foi assinado em outubro do ano passado, mas o locatário revelou que só iria ocupar o imóvel em janeiro deste ano.




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