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Imagem meramente ilustrativa retirada do Google Imagens. |
O prazo é para os
agricultores familiares adimplentes que manifestaram interesse em fazer uma
nova composição de dívidas até o dia 5 de novembro de 2012
Os agricultores familiares têm até o dia 15 de outubro de 2013 para formalizar a renegociação
de operações de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf). A medida, do Conselho Monetário
Nacional (CMN), oferece ao agricultor a oportunidade de reestruturar suas
operações de crédito junto aos bancos, onde mantêm as operações do Pronaf.
O prazo é para os agricultores familiares adimplentes que manifestaram interesse
em fazer uma nova composição de dívidas até o dia 5 de novembro de 2012. O
mesmo prazo serve para agricultores que se tornaram inadimplentes em 18 de
novembro de 2011 e manifestaram interesse em nova composição de dívidas até 28
de fevereiro de 2013.
O contrato de financiamento para a
renegociação das dívidas tem limite de R$ 30 mil. O vencimento da primeira
parcela será em 30 de dezembro de 2013 para operações contratadas até 30 de
abril de 2013 ou vencimento em 2014 para operações contratadas a partir de 02
de maio de 2013. A taxa de juros é de 2% ao ano, com até 10 anos de prazo para
pagamento.
“Essa é uma medida exclusiva da agricultura
familiar e uma conquista dos movimentos sociais, então a oportunidade deve ser
aproveitada por todos. Para muitos agricultores familiares, isso significa
continuar tendo acesso às linhas de crédito de custeio e investimento”,
ressalta o secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA), Valter Bianchini.
“Em caso de dúvidas, o agricultor familiar
deve buscar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a Associação que ele
pertence, o técnico da assistência técnica e extensão rural local, os próprios
agentes bancários, ou a Secretaria da Agricultura Familiar do MDA”, acrescenta
Bianchini.
Bancos
Os bancos estão mobilizados para efetivar o
máximo de renegociações possíveis. Um exemplo disso é o Banco do Nordeste que
está recebendo os agricultores familiares, principalmente, da região semiárida.
“Depois de um quadro de estiagem, os agricultores vão poder regularizar a
situação e depois contrair novos investimentos, principalmente para
infraestrutura hídrica e alimentação dos animais”, destaca o superintendente da
Área da Agricultura Familiar e Microfinanças do Banco do Nordeste, Luis Sérgio
Farias Machado.
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