domingo, 11 de novembro de 2012

Onda de medo e insegurança assusta distritos de Aquiraz


Motoqueiro suspeito segue ônibus universitário, do trecho que vai do Fagundes à Tapera. Já o Camará, segundo moradores, a comunidade foi tomada pelo tráfico e assassinatos por dívidas de drogas.
No retorno para casa, ontem à noite, por volta das 23h30min, estudantes que utilizavam o ônibus universitário que retorna para o Iguape, ficaram apavorados com a perseguição de um motoqueiro suspeito ao ônibus em que eles estavam. Tratava-se de um motoqueiro com jaqueta escura, camisa listrada, sem capacete e com moto preta. Esse motoqueiro seguiu o ônibus do Fagundes à Tapera, onde esperou o retorno do ônibus à garagem, no retorno do Iguape. Havia momentos em que o motoqueiro ultrapassava o ônibus, deixava o ônibus passar e, por vezes, mantinha o farol apagado. A polícia (Ronda do Quarteirão) foi acionada, obteve informações dos estudantes e foi à procura do motoqueiro. Ninguém sabe o fechamento de tal busca. Estudantes temem que os ônibus estejam sendo visados por bandidos e que estejam planejando uma ação contra eles. A sensação de insegurança é enorme.
Esta é a segunda vez que um episódio dessa natureza acontece com o transporte universitário. No semestre passado, uma motocicleta (ciquentinha), fez perseguição semelhante, no trecho que vai do Jacundá ao posto da entrada da sede de Aquiraz.
Como já havíamos falado, na postagem anterior a essa (clique aqui para ver a publicação), a população dos distritos de Justiniano de Serpa e de Patacas está aterrorizada com tanta criminalidade. Assaltos se tornaram cotidianos na vida dessas pessoas. Cabe ao Governo do Estado tomar atitudes que visem a segurança da população que se encontra com medo e insegura.
Pedimos uma ação efetiva dos nossos governantes em relação à segurança nas comunidades desassistidas.
Se a qualificação da educação, com fortes investimentos, não for vista como uma medida preventiva contra a violência e uma transformação social dos cidadãos, casos assim se tornarão cada vez mais rotineiros.
Por Joaquim Paiva

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