quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Atenção Litoral Leste (I): Portaria autoriza venda de milho

Foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União a portaria assinada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a continuar a venda do milho para os agricultores pelos preços que eram praticados até setembro deste ano. A saca de 60 quilos custa R$ 18,12 para agricultores familiares e a R$ 21 para médios e grandes produtores rurais que estão cadastrados na entidade. A atual portaria, segundo o documento interministerial, tem vigência até o dia 28 de fevereiro.
No Ceará, o secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, informa que a venda do milho doado pelo Governo Federal ao Estado em junho deste ano será retomada. “Já vendemos 28.800 toneladas e ainda restam 1.200 toneladas que podem ser compradas pelos produtores rurais cadastrados na Conab, nos escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), em cada município”.

Até a primeira quinzena

Segundo o gestor, a previsão para a conclusão da entrega da quantidade de milho restante que está armazenada no Porto do Pecém é até o final da primeira quinzena deste mês de outubro. A logística de distribuição está sendo executada pelo Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) e pelas Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa).
O secretário informou ainda que o governador Cid Gomes está tratando diretamente com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o envio de uma nova quantidade de milho para o Ceará para atender às demandas de alimentação animal até o final do ano. “A reedição da Portaria interministerial permitiu ainda que a Conab retome a distribuição do milho para os Estados atingidos pela seca”, afirmou.

Mortandade

Estima-se que, em virtude da presente seca, uma das mais cruéis dos últimos 50 anos, houve uma elevação de 217% na mortalidade do rebanho bovino entre janeiro e maio deste ano quando em comparação com igual período do ano passado. A seca também tem causado severos prejuízos em outros setores da economia estadual, como a produção agrícola, cuja safra sofreu forte impacto dos fatores climáticos desfavoráveis


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