quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Depredação do patrimônio público.


Por Deoclécio Galvão, de Cascavel – CE
Academia da Saúde, obra do Governo Federal no município de Cascavel. Ainda não foi entregue à população mas já sofre ataques de vândalos.


Não precisa ir longe. Ao sairmos de nossa casa já é possível perceber a depredação de imóveis privados e públicos, seja através de pichações ou mesmo partes quebradas. Prédios escolares, postos de saúde e praças públicas são os alvos principais. Nas grandes cidades as fachadas dos grandes prédios também são alvos prediletos.
E por quê? Qual será a motivação que leva um cidadão a realizar tal ato grotesco de agressão à comunidade? Impossível saber? Talvez não.
A juventude está rebelde? Sem causa? Tentando se firmar nas suas tribos?
O que falta para amenizar a situação da depredação do patrimônio público é a consciência real de que aquele instrumento realmente é nosso, de que nós somos proprietários do mesmo. É preciso que se cultive o sentimento de pertencimento, que os jovens sejam influenciados a tomarem posse de sua cidadania, desvinculada do voto, e percebam que a praça é dele e de toda a comunidade, assim como o posto de saúde e o prédio escolar.
A Educação Patrimonial é um instrumento que deve ser utilizado neste sentido. Despertar o sentimento de pertencimento, despertar uma identidade coletiva e perceber que fazemos parte de uma comunidade se importante no combate a essa mazela social.
Um pichador não suja o muro de sua residência. O cidadão não joga lixo na sala de casa. O adolescente não quebra o telefone fixo do lar ou seu telefone celular. Só se preserva o que é útil para nós; só será preservado o bem público quando nos sentirmos proprietários e usuários dos mesmos.

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