terça-feira, 14 de abril de 2015

Cascavel | Beberibe: Campeonatos que exigem.

Disputas que requerem paciência, tempo e recursos. Rali dos Sertões e o Piocerá estão entre os mais disputados e dificultosos do País. Destaque também para o campeonato estadual off road
Piocerá é uma das competições mais disputadas. Além do grau de disputa, os pilotos atravessam paisagens dos estados do Ceará e Piauí
Os campeonatos de rali envolvem as categorias de velocidade e regularidade. Competições que desafiam não somente o motorista e navegador, mas também o próprio veículo 4x4. E quem encara a trilha lista os que mais consomem recursos, tempo e paciência.



O destaque vai para o Rali dos Sertões e o Rali Piocerá, nas categorias velocidade e regularidade, respectivamente. O do Sertões é a maior competição do Brasil em velocidade e acontece uma vez por ano. O Piocerá, contempla as rotas do Piauí ao Ceará. Passa, no Piauí, pelos município de Pedro II, Teresina e Altos. Já no Ceará atravessa Beberibe, Quixeramobim e Crateús e Quixadá. Há também a edição do Piocerão (na lista entra o Maranhão).



“No rali, o que mais instiga é que hoje o piloto está em uma posição e na próxima etapa tudo pode mudar. Na competição tudo pode acontecer. Essas reviravoltas deixam tudo mais emocionante, principalmente nas etapas finais da competição”, destaca o piloto Cláudio Landim.



No Ceará, o Campeonato Cearense de Rali é o maior estadual da categoria off road no País. As etapas tiveram início no mês de maio com previsão de encerramento em dezembro, passando por zonas da Região Metropolitana (Pacajus, Cascavel, Itaitinga, Cumbuco). O número chega a 80 veículos, dentre eles utilitários esportivos, quadriciclos e UTVs (Utility Task Vehicle, sigla em inglês), que se tratam de carros pequenos, de dois lugares, câmbio automatizado e motores entre 900 e mil centímetros cúbicos de cilindrada. Em suma, é um quadriciclo com bancos, volante e uma “gaiola” de proteção.



Preparação


Para o piloto Ricardo Monasterio, as competições de velocidade são as mais dificultosas para a condução. “Temos que fazer o percurso o mais rápido possível, em alta velocidade, e com baixo tempo” afirmou. Segundo ele, é preciso uma maior estrutura, como carros preparados, roupas especiais, luvas, equipe de mecânico no local, e isso torna as competições mais escassas”, comenta.



O piloto do Comandos Off Road, Wendel de Almeida Vasconcelos, também destaca os percalços encontrados ao longo das competições. Segundo Vasconcelos, a navegação complicada e o desconhecimento da região também são pontos que atrapalham o processo.



Cláudio Landim diz que apesar de a competição requerer mais recursos, as organizações vistoriam todos os equipamentos do condutor. Dos faróis ao cinto de segurança, nada escapa. “Durante o percurso também há vistoria para saber se o piloto está com cinto de segurança e utilizando outros equipamentos devidos. Caso o piloto não esteja usando o item na vistoria, acaba sendo desclassificado”, ressalta. (Colaborou Ingrid Rodrigues, Especial para O POVO)



Fonte: Veículos – Jornal O povo (14/ 04/ 15)

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