segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Multidão em festa por São Sebastião


Por Ricardo Costa, da Redação.
Em reverência ao santo, cerca de 20 mil pessoas se reuniram. São Sebastião também é padroeiro em outras cidades do Interior Foto: Honório Barbosa


Festejos tiveram duração de 10 dias e reuniram população católica da cidade da Região Metropolitana

Pelo menos 20 mil pessoas participaram dos 10 dias de festejos de São Sebastião em Aquiraz. Ontem, por encerramento das comemorações, novena, procissão e show artísticos confirmaram a atração que o evento ocasiona para os fiéis do município, região vizinha e até de outros lugares do País, como Rio de Janeiro e Pará.

O público, no dia do encerramento, foi estimado em 3 mil pessoas. A tradicional festa de São Sebastião, co-padroeiro de Aquiraz, na Paróquia de São José de Ribamar, aconteceu desde o dia seis deste mês e teve como tema central neste ano "Com São Sebastião, testemunhemos a fé assumindo a nossa missão".

Participação

Durante o período dos festejos, a comunidade contou com a presença do bispo auxiliar de Fortaleza, dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, e dos padres Daniel Morais, Miguel Lucas da Costa, Rafhael Silva Maciel, Antônio Simplício de Andrade, Denis Acácio, Cláudio Pereira, Antônio Carlos, Padre Jairo Barbosa, Padre Reginaldo Guimarães, além do padre Luiz Gilderlane, vigário paroquial de Aquiraz e Robério Queiroz, pároco local e vigário episcopal da região São Pedro e São Paulo.

O padre Robério Queiroz diz que a devoção a São Sebastião é um fenômeno da fé em todo mundo. No Brasil, vários estados também expressam sua reverência, inclusive no Rio de Janeiro, onde o santo é padroeiro.

Em Aquiraz, as comemorações chegam a reunir um número bem maior de católicos do que na ocasião das celebrações e comemorações do padroeiro São José de Ribamar, que acontece em 19 de março.

"Este é um santo muito conhecido pela Igreja Católica, pois há uma identificação imediata com aquele que livra das pestes, pela intermediação com Deus", afirma o pároco.

Também é motivo de admiração pelos fiéis a maneira como São Sebastião viveu seu cristianismo, inclusive morrendo como mártir em defesa dos ideais do Evangelho, como observa o padre Robério.

As celebrações estiveram em sintonia com a celebração dos 300 anos de evangelização naquele município. No dia seis passado, a comunidade saiu em carreata pelos bairros da cidade divulgando a festa.

Após as celebrações religiosas, como de costume, houve a parte social com barracas, leilões e shows com artistas da terra. De acordo com o secretário paroquial de Aquiraz, Newton Inácio da Silva, o evento também é uma junção do sagrado e o profano. Pois além da parte religiosa bastante concorrida, pelas missas, procissões e novenas, há também um grande número de atrações artísticas, além de leilões, instalações de barracas com comidas típicas, dentre outras atividades.

A tradição da festa do município, que integra a Região Metropolitana de Fortaleza, também tem atraído visitantes de outros estados e, principalmente, comunidades religiosas, pastorais, grupos religiosos de cidades vizinhas, como Tapera, Iguape, Cascavel, Eusébio e ainda a Capital.

Ainda ontem houve confissões e o encerramento da festa na parte religiosa se deu com uma missão campal, realizada na Praça da Matriz, no centro do município. Foi realizada procissão. 

FIQUE POR DENTRO
Mártir e defensor da verdade

São Sebastião nasceu em Narbonne, Itália. Os pais eram oriundos de Milão, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. Como soldado romano, sua conduta fez com que o imperador julgasse um traidor, sendo condenado à morte por flechas. Foi dado como morto e atirado no rio, porém não havia falecido. Apresentou-se novamente diante do Imperador, que ele fosse espancado até a morte. A Igreja Católica tem na figura do santo defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. Para os fiéis católicos , é ele quem faz a intermediação com Deus para livrar das pestes e da doença. É também o padroeiro do Rio de Janeiro. 







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