*Lúcio Flávio
Silva Holanda
(Exclusivo para a Revista
Litoral Leste)
Abrem-se as cortinas da maior conferência
ambiental do planeta: Rio + 20, como o nome sugere o palco é o Rio de Janeiro.
Há 20 anos lideranças políticas do mundo, ONGs, Cientistas, ambientalistas e representantes dos conglomerados empresariais discutiam, assinavam acordos, elaboravam agendas e protocolavam decisões em torno do futuro dos humanos e da mãe terra. Documentos como Carta da Terra e Agenda 21 foram “paridos” nesse mega encontro dos povos, decisões e metas estabelecidas para atingir, na virada do milênio e no decorrer do século XXI, o tão proclamado desenvolvimento sustentável. De um lado os estadistas com discurso afiado, sensíveis, em tese com a doença ecológica planetária provocada pelo peso do consumo das nações mais ricas, de outro representado pela Cúpula dos Povos, o esboço das reais feridas sentidas pela natureza terrena, causada em função do massacre capitalista dos últimos séculos.
O modelo capitalista de produção tem dificultado o uso racional e equilibrado dos recursos naturais. A referência de qualidade de vida buscada por milhões de humanos é fundamentalmente alicerçada no consumo excessivo de bens materiais. A ideia de viver bem é associada ao que o dinheiro pode oferecer: mais automóveis, mais televisores, computadores, ar condicionado, enfim, o que o “Money” alcança, é o limite. Porém, os agentes formadores de opinião, aqui inclusos a família, a escola, os meios de comunicação e as esferas governamentais, não tem dado a devida importância a finitude dos recursos naturais que terra dispõe.
Mediante a esse cenário caótico falta às lideranças mundiais uma postura de maior sentimento de pertencimento ao nosso planeta. Até parece que toda riqueza que se encontra concentrada numa meia dúzia de burgueses não foi extraída dos recursos naturais terrenos. Percebe-se com certa nitidez a omissão dos que poderiam reconstruir uma legitima e verdadeira sociedade sustentável, pois conhecimento e manejo técnico-científico já nos viabilizam essa façanha. Mesmo assim os detentores dos destinos dos 7 bilhões de humanos ainda se sentem presos a mesquinhez do acumulo material, indispondo-se da abdicação do conforto utilitário que o sistema vigente disponibiliza. Será necessário que tenhamos mais três ou quatro ou “Ns” Rios + quantos? Ou será que a partir dessa conferencia os “proprietários da terra” incorporarão verdadeiramente a alma conservacionista, tendo chegado a hora da sustentabilidade? Custa nos acreditar.
Há 20 anos lideranças políticas do mundo, ONGs, Cientistas, ambientalistas e representantes dos conglomerados empresariais discutiam, assinavam acordos, elaboravam agendas e protocolavam decisões em torno do futuro dos humanos e da mãe terra. Documentos como Carta da Terra e Agenda 21 foram “paridos” nesse mega encontro dos povos, decisões e metas estabelecidas para atingir, na virada do milênio e no decorrer do século XXI, o tão proclamado desenvolvimento sustentável. De um lado os estadistas com discurso afiado, sensíveis, em tese com a doença ecológica planetária provocada pelo peso do consumo das nações mais ricas, de outro representado pela Cúpula dos Povos, o esboço das reais feridas sentidas pela natureza terrena, causada em função do massacre capitalista dos últimos séculos.
O modelo capitalista de produção tem dificultado o uso racional e equilibrado dos recursos naturais. A referência de qualidade de vida buscada por milhões de humanos é fundamentalmente alicerçada no consumo excessivo de bens materiais. A ideia de viver bem é associada ao que o dinheiro pode oferecer: mais automóveis, mais televisores, computadores, ar condicionado, enfim, o que o “Money” alcança, é o limite. Porém, os agentes formadores de opinião, aqui inclusos a família, a escola, os meios de comunicação e as esferas governamentais, não tem dado a devida importância a finitude dos recursos naturais que terra dispõe.
Mediante a esse cenário caótico falta às lideranças mundiais uma postura de maior sentimento de pertencimento ao nosso planeta. Até parece que toda riqueza que se encontra concentrada numa meia dúzia de burgueses não foi extraída dos recursos naturais terrenos. Percebe-se com certa nitidez a omissão dos que poderiam reconstruir uma legitima e verdadeira sociedade sustentável, pois conhecimento e manejo técnico-científico já nos viabilizam essa façanha. Mesmo assim os detentores dos destinos dos 7 bilhões de humanos ainda se sentem presos a mesquinhez do acumulo material, indispondo-se da abdicação do conforto utilitário que o sistema vigente disponibiliza. Será necessário que tenhamos mais três ou quatro ou “Ns” Rios + quantos? Ou será que a partir dessa conferencia os “proprietários da terra” incorporarão verdadeiramente a alma conservacionista, tendo chegado a hora da sustentabilidade? Custa nos acreditar.
Lúcio Flávio Silva Holanda, natural de Pindoretama.
Graduado em
Geografia - UFC;
Pós-graduado em
Ensino de Geografia - UFC;
Pós-graduado em Coordenação
e Gestão Escolar - FAK;
Professor da Rede
Estadual - SEDUC, lotado na Escola de Ensino Médio Julia Alenquer Fontenele –
Pindoretama;
Professor da Rede
Municipal de Fortaleza;
Professor
Visitante da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA;
Professor
Orientador do Programa CNPq - PIBIC;
Mestrando em Ciência da Educação - Universidade
da Ilha da Madeira - UMa - Portugal.
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